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Atitudes mais comuns dos porteiros que colocam a segurança do condomínio em risco.

Como melhorar a segurança do condomínio?

Vivemos em um momento bem complicado com relação a segurança, isso todos nós já sabemos.

Um dos grandes motivos pelo qual as pessoas escolhem viver em condomínios é para se sentirem tranquilas, sabendo que estão em ambientes de acesso restrito a não moradores.

O papel do síndico neste contexto está no investimento inteligente em recursos que aumentem a segurança do condomínio.

E um deles, talvez o mais importante, é a especialização dos porteiros do condomínio, responsáveis pelo controle de acesso.

Um profissional de portaria capacitado diminui o risco de ocorrências perigosas aos condôminos.

Para te mostrar isso de forma bem didática, contaremos 3 histórias fictícias que ilustram como a escolha dos funcionários certos tem influência na segurança condominial.

1) História A – QUEM ENTRA E QUEM SAI.

Dona Christina está fazendo aniversário e tem festa no salão  do condomínio! Sua irmã, Dona Maria, chega no condomínio com os docinhos e vê o portão aberto,  mesmo não conhecendo a nova equipe do condomínio contratada pelo síndico, ela oferece uns docinhos para o porteiro e gentilmente explica seu destino, solicitando que ele permita o acesso ao local.

Ele checa a lista de convidados, mas o nome de Dona Maria não está lá.  

O porteiro toca o interfone, mas com a música alta, ninguém ouve. Diante dessa situação, ele permite a entrada da irmã de Dona Christina.

Quantos falhas do porteiro você consegue identificar nessa história? Eu contei duas gravíssimas.

O acesso ao condomínio não deve ser permitido sem autorização

Esse é o momento em que o porteiro deve agir de forma rigorosa, pois o fluxo de pessoas que têm acesso ao condomínio deve ser controlado. A qualquer momento alguém com más intenções pode aproveitar brechas no sistema de segurança e tentar entrar, o que  representar riscos aos moradores. Isso vale do simpático entregador de pizza à irmã generosa da Dona Christina.

O porteiro NUNCA deve deixar que entrem sem identificação e permissão de algum morador.  Uma atitude rígida nesse caso é necessária.

O portão estava aberto!

O porteiro deve estar sempre ligado no portão. Pode parecer redundante, mas é comum que alguns moradores o deixe aberto, mantê-lo fechado é o básico. O síndico não pode deixar de orientar tanto o porteiro na vigia, quando o morador na consciência a respeito disso.

Dois erros são duas chances de expôr moradores a situação de risco, um porteiro preparado e comprometido não deve dar sorte ao azar.

2)  História B – A ATITUDE DO PROFISSIONAL

O porteiro do condomínio, seu Zé, é muito amigo de Dona Marilene, que ao passar pela portaria, sempre compartilha uma fofoca com ele. A última foi o fato do Vigia do Condomínio estar tendo um caso com Glorinha do Bloco B e que ele sempre dá escapadinhas no meio do seu turno a noite. Seu Zé, que não é muito discreto, contou isso não só para os outros funcionários, como para seus amigos no bar da esquina.

Bem, depois desse caso, não só todos dentro do condomínio ficaram sabendo da situação, como pessoas de fora também tiveram acesso a informações privilegiadas sobre a rotina de um dos  profissionais de segurança do condomínio.

A discrição é um ponto crucial para manter a segurança no condomínio. A rotina, o que ocorre entre os moradores e até mesmo entre os funcionários não deve vir a público.

Isso ajuda a proteger todo o ambiente do condomínio e não permite que existam brechas para que nenhum mal intencionado faça algo.

Uma fofoca, aparentemente inofensiva, poderia ter exposto os condôminos a situação de risco. Essa não é a atitude de um profissional realmente eficiente.

3) História C – QUEM VAI TRABALHAR AQUI?

Recentemente, o último porteiro do condomínio pediu demissão.

Com pressa para encontrar um substituto, o síndico lembra que o primo de um amigo está com dificuldades de arranjar trabalho devido à crise.

Para fazer um favor a esse primo, o síndico decide chamar o tal amigo para uma entrevista, mesmo sem ver o seu currículo.

Depois de um rápido bate papo, mesmo nunca tendo trabalho com isso, o amigo já está contratado

Com o passar do tempo, alguns moradores começam a relatar que ele permite a entrada de qualquer um e que frequentemente dorme no exercício da função.

A falta de preparo  de um profissional pode custar caro ao condomínio.. Avaliar se o profissional é instruído para tal serviço é o mínimo que o síndico pode fazer.

Não se pode contratar alguém que não está preparado para o que vai desempenhar.  Todo funcionário deve ter experiência prévia comprovada.

Os antecedentes são questões muito sérias que o síndico não pode deixar de conferir em TODOS os funcionários. Checar isso, checar com empregos anteriores como era o desempenho e o porquê da saída e juntar toda informação disponível sobre o passado do possível funcionário é ESSENCIAL.

Realizar a contratação certa  é o primeiro passo para garantir segurança do seu condomínio.

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